quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Modelo Tipológico!


O Modelo de Duranti é bastante específico e adentra vários conceitos que não consideramos tão relevantes para a organização de conjuntos documentais contemporâneos, que precisa refletir de fato as atividades desenvolvidas, tomando por base também o caráter social da preservação destes registros documentais. O Modelo de Lopez apresenta de maneira objetiva características essenciais a serem analisadas. O mais completo é o Modelo do Grupo de Arquivistas de Madri por apresentar um número maior de elementos, como por exemplo, denominação, unidade administrativa, destinatário, trâmite, vigência e acesso, o que possibilita aplicação em várias tipologias e em diversas situações do cotidiano, considerando as especificidades de cada acervo e seu contexto. Além do mais, o Modelo do Grupo de Arquivistas de Madri abrange de forma clara todo o ciclo documental, desde a produção ou o recebimento até a seleção e a disponibilização ao usuário. Portanto, o Modelo de análise tipológica que melhor atende as necessidades do grupo Arquivonéticas, logo sendo o mais adequado, é formado pela junção de elementos de Lopez e Madri.

Imagem extraída de: http://grupo2ple.blogspot.com.br/2012/11/ergonomia-apesar-do-esforco-da-bosch-em.html, em 30/01/2013.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Processo?!

DEFINIÇÃO?!



Atividade individual e obrigatória em Processo!

Imagem extraída de: http://novoemfolha.folha.blog.uol.com.br/arch2007-03-11_2007-03-17.html, em 26/01/2013.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Documento para Chamar de Meu!

Olá pessoal!

Na missão desta semana, começamos com nosso trabalho final, denominado “UM DOCUMENTO PARA CHAMAR DE MEU”. Com base nos textos agendados e nos conhecimentos adquiridos durante as aulas, selecionamos três documentos do Centro de Excelência em Turismo da UnB (CET), setor da UnB escolhido pelo grupo, e fizemos uma Análise Tipológica (preliminar) deles, que são:

  • Regimento Interno (com base no trabalho do Grupo de Madrid)

Denominação: Regimento Interno do Centro de Excelência em Turismo – CET.

Definição: Documento oficial assinado por autoridade competente que regulamenta os aspectos de organização, funcionamento e gestão do Centro de Excelência em Turismo – CET.

 Caracteres Externos:
- Suporte: Papel.
- Classe: Textual.
- Formato: Regimento Interno.
- Forma: Original.
Órgão Produtor: Conselho Deliberativo do CET.
Destinatário: Funcionários do órgão.
Legislação: Estatuto da Universidade de Brasília (UnB), das finalidades e dos princípios constantes nos Artigos 41 a 47, do Regimento Geral da Universidade de Brasília – UnB.
Tramite: Criação > Publicação > Vigência corrente até a criação de outro ou atualização do mesmo > Recolhimento ao arquivamento permanente.
Informações básicas que compõem o expediente: Capa; Preâmbulo; Da denominação, Sede e Finalidade; Da Estrutura Organizacional e Administração; Disposições Finais.

Conteúdo/Assunto: Informações sobre a criação do órgão, organização interna dos setores, competências, estrutura administrativa e etc.
Vigência: Guarda Permanente.
Acesso: Público/Ostensivo.

  • Folder Institucional (com base em Lopez)
Nível: Universidade de Brasília.


Alcance: Interno e Comunidade Interessada.

Denominação Original: Folder Institucional em Português.

Local: Universidade de Brasília.

Data: 201-.

Espécie: Folder.

Caracteres externos:
  1.  Gênero: Iconográfico.
  2.  Suporte: Papel.
  3.  Formato: Folheto.
Caracteres internos:
  1.  Produtor: Centro de Excelência em Turismo (CET)
  2.  Conteúdo: Informações em geral sobre as noticias e atividades desenvolvidas no CET
  3.  Objetivo/Função: Marketing e Apresentação dos serviços oferecidos pelo CET.
  4. Público-Alvo: Comunidade Acadêmica e Interessados em geral nas áreas relacionadas ao Turismo.

  • Slides de Palestra (com base em Duranti e CONARQ)
Elementos Externos:
Suporte: Digital.
Linguagem: Texto didático.
Sinais Especiais/Selos/Anotações: -

Elementos Internos:
Protocolo: Universidade de Brasília, Centro de Excelência em Turismo.
Texto: Slides 2-63, sobre as Políticas Públicas, Planejamento e Capacidade de Gestão em Clusters de Turismo.
Escatocolo: Frase motivacional.
Pessoas envolvidas:
    • Autor: Prof. Dr. Mário Carlos Beni.
    • Destinatários: Alunos da UnB e interessados nos serviços prestados pelo CET.
    • Escritores: Prof. Dr. Mário Carlos Beni.
    • Testemunhas: Ouvintes.
    • Outros: Organizadores.  
Tipo de Documento: Slide de Palestra para Aula Inaugural.

Descrição Diplomática:

    • Suporte: Digital; Gênero: textual; Forma: Original Múltiplo; Formato: Slide.
Comentários conclusivos: Palestra realizada em 2011 para Aula Inaugural do Curso de Bacharelado em Turismo.

Cores: Azul e branco.

Utilização: Complementação didática da palestra/recurso educacional.

Código do assunto: 910 (Palestras e eventos).

Imagens extraídas de: 

http://www.cet.unb.br/turismoeinfancia/portal/attachments/article/147/Regimento%20Interno%20do%20CET.pdf, em 25/01/2013.

http://www.cet.unb.br/turismoeinfancia/procopa/attachments/article/171/Folder%20Portugu%C3%AAs.PDF, em 25/01/2013.

http://www.cet.unb.br/turismoeinfancia/portal/attachments/article/169/Aula%20Inaugural%20Curso%20de%20Bacharelado%20em%20Turismo.PDF, em 25/01/2013.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Desafio!

Em breve receberemos inúmeros turistas!
Assista ao vídeo e responda às questões:


- Em sua opinião, o vídeo é verídico?
- Considerando que você é o responsável pelo arquivo da Brahma, em que classe dentro de um código de classificação encaixaria este vídeo? E quanto à sua preservação, onde o armazenaria?
- Você considera o vídeo um documento digital?
Há um tempo estávamos querendo fazer uma postagem com o tema da Copa do Mundo! Eis que surgiu a oportunidade!

O objetivo é discutir, debater de forma clara, sem muitos rodeios e palavras difíceis, de modo que todos possam compreender! Vamos lá!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Documentos digitais - A velha nova era!

Para quem está precisando de uma ajudinha financeira pra realizar a viagem dos sonhos... 

O Sicoob - Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, maior sistema cooperativo do Brasil e uma das seis instituições com maior movimento na Compe e possui 14 cooperativas centrais, adotou uma nova solução de verificação automática da qualidade da imagem de cheques que mudou a rotina de compensação nas cooperativas de crédito. Desde então, para cada cheque depositado na boca do caixa ou nos terminais de autoatendimento, um scanner gera um arquivo digital, que é disponibilizado para a consulta das instituições financeiras envolvidas na transação.

O novo processo permite mais segurança e economia, pois reduz fraudes e elimina custos com malotes, transportes e manutenção dos centros de compensação. O principal reflexo da iniciativa é a eliminação de etapas burocráticas e a consequente redução no tempo que o cheque leva para ser creditado.

Como bem sabemos a diplomática se preocupa também com a autenticidade!

Veja a íntegra da reportagem!



Modelos de análise diplomática e tipológica foram mostrados tanto nos textos quanto na palestra. Se utilizá-los em documentos convencionais já é um desafio, imagine em documentos digitais?!

Relacionando ao tema da reportagem: O documento digital proveniente do cheque, apresenta qual gênero? Imagético ou Textual? É como no caso do processo judicial, onde apesar de ser gerado por scanner, também tem o conteúdo textual. Mas neste caso o imagético fica mais relevante por demonstrar aspectos de autenticidade que dependem da qualidade da imagem. Inclusive a citada Stefanini Document Solutions, se apresenta como uma empresa que desenvolve soluções de recuperação de informação.

Dentre os maiores ganhos para as empresas que adotam sistemas eletrônicos de documentos aponta-se a agilidade no trâmite, visto que consultar o documento independente das barreiras de espaço geográfico facilita e desburocratiza ações. Quanto aos custos, entende-se que não há propriamente uma economia, e sim uma realocação dos investimentos do transporte, por exemplo, para a tecnologia. Um problema ocasionado pelos sistemas de documentos eletrônicos é que falhas em seu funcionamento podem comprometer os serviços oferecidos e provocar reclamações das partes envolvidas.

Ruipérez cita algumas atividades, como classificação, avaliação e descrição, que são feitas a partir da identificação das séries e percorrem desde seu nascimento até sua morte, por assim dizer. Quando se trata de documentação digital o que vem ocorrendo é que não passa por tais atividades.

Lopez defende que os critérios de seleção e arranjo devem ser claros. Na tentativa de dar um direcionamento na realização de algumas destas atividades o Conarq dispõe em sua Resolução nº 14 sobre Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública, e os prazos de guarda e a destinação dos documentos, estabelecidos na Tabela Básica de Temporalidade e Destinação de Documentos, considerando ainda a eliminação de documentos de caráter público. Lopez diz que avaliar é uma necessidade da práxis arquivística, já que até mesmo o descarte é justificável. Não se pode guardar tudo e nem há necessidade, pois algumas informações se repetem na documentação, mas é preciso utilizar critérios rigorosos, que irão garantir uma boa organização e descrição do que se decide preservar para a compreensão da sociedade.

É preciso explorar e pesquisar mais sobre maneiras de adaptar estas atividades à realidade dos documentos digitais! Seria pertinente, então dizer que o documento digital não passa pelas fases do ciclo documental? O que acontece é que as fases não são bem delimitadas. Seria ele corrente quando está passível de alterações, que ficam registradas no sistema por quem e quando foram feitas? E permanente quando não está mais em uso administrativo?  Então, qual o motivo de guardá-lo para a posteridade, monumentalizando-o, como propõe Le Goff, mesmo que tenha sido gerado espontaneamente e não com uma intenção ideológica? São questões a serem discutidas.

A arquivística está relacionada à história. O historiador é um dos principais usuários da informação que é tratada e disponibilizada nos arquivos através dos documentos, do registro, do vestígio! Para a história, os objetos que aos nossos olhos são estranhos, acabam se tornando documentos. A tendência dos documentos mudarem de suporte, de passarem a ser eletrônicos, pode até mesmo refletir para a história as mudanças sociais, o modo como o ser humano vem se relacionando e se comunicando.

Mais do que gerenciar, é preciso preservar os documentos digitais. O que percebemos é que muitas são as discórdias entre informática e arquivística no que rodeia o tema. Esta também deve ser uma preocupação do arquivista, apesar do conhecimento mais profundo sobre mídias, softwares e hardwares estar com o pessoal da computação. A SICOOB comenta em ter adquirido discos com grande capacidade de armazenamento. A arquivologia não deve competir com as outras áreas, mas sim contar com a ajuda das mesmas, estabelecer um diálogo que torne possível o esclarecimento dos seus objetivos.

E no contexto de um arquivo pessoal, por exemplo, deixando de lado as instituições, como se encaixariam os documentos digitais? Lopez chega a dizer em seu estudo sobre as associações políticas e sua tipologia, que a arquivística brasileira não tem se voltado para os arquivos de natureza privada. Notadamente a legislação arquivística brasileira não dá orientações aplicáveis a toda e qualquer modalidade de arquivo, baseando-se principalmente na esfera pública. Ele diz também que é preciso tratar cada um com sua especificidade, de acordo com o seu tipo de acervo, não podendo descontextualizar seus documentos, o que significa que cada documento deverá ser agrupado com outros que reflitam a mesma tarefa, constituindo séries documentais. Uma dificuldade do documento digital arquivísticos é que seu contexto e sua relação com os outros documentos podem ser facilmente perdidos, especialmente se forem removidos do lugar onde foram criados.

E a questão da conservação do documento físico também é polêmica. É claro que os cheques do SICOOB não serão eliminados enquanto vigorarem, pois possuem valor financeiro, talvez em outro momento, levando em consideração o disposto em cada Tabela de Temporalidade. O mesmo ocorre nos processos judiciais, visto que não só o físico possui valor comprobatório, e  utilizando-se do cheque digitalizado é possível realizar operações bancárias. Na realidade o que mais acontece é a manutenção do físico, no caso de precisarem ser utilizados novamente por algum erro, de digitalização, por exemplo, não por desconfiança de que não sejam fidedignos. 

E quanto ao que alguns chamam de forma e outros de status nos documentos digitais provenientes do cheque? Pode-se dizer que o físico é o original e os demais cópias.  Há também os documentos que já nascem digitais, que também precisam apresentar elementos em sua forma que indiquem que são fontes confiáveis, como a autenticação, que como nos diz Duranti reconhece legalmente que a assinatura do documento é de quem diz ser. Do mesmo jeito, já temos assinatura e certificação digital.  Ainda sobre a forma, se alterado o idioma, por exemplo, o documento pode representar algo diferente. E é no texto do documento que está a razão de sua criação, sendo, portanto a parte mais importante do documento. É importante tomar cuidado, como Leonardo nos disse, da sua origem ao seu destino, pois o documento pode sofrer influências externas que irão descaracterizá-lo como autêntico. A reportagem também pontua a realização de treinamento dos funcionários, o que de fato é importante, para evitar mudanças, propositais ou não no teor do documento.

Imagem extraída de: http://www.itportal.com.br/case/sicoob-adota-verificac-o-automatica-da-qualidade-da-imagem-de-cheques, em 16/01/2013. 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

"Diplo-poder"!

SÍNTESE?!

MODELOS?!

Atividade individual e obrigatória em "Diplo-poder"!

Imagem extraída de: http://www.marinamara.com.br/2009/08/25/cultura-em-sintese/, em 11/01/2013.